quarta-feira, 6 de julho de 2011

Depressão e euforia: as duas faces do transtorno bipolar de humor

O transtorno bipolar de humor é considerado uma doença comum, que pode afetar tanto homens quanto mulheres. Fatores como o meio social, a genética e a hereditariedade podem influenciar no surgimento do distúrbio.


Sintomas
O portador apresenta duas fases: uma é a etapa depressiva, onde sintomas como pessimismo, cansaço, perda de apetite, aparecimento de doenças crônicas e tendência a ideia de suicídio podem aparecer.

A fase maníaca é caracterizada pelo surgimento do sentimento de euforia; excesso de energia; pensamento acelerado; diminuição das horas de sono e, consequentemente, mais vontade de dormir; aumento do impulso sexual e comportamento distraído e também agressivo. Há a tendência a pensamentos mirabolantes.

Segundo a psicóloga Cecília Urbina, a mudança de uma etapa para outra pode levar um mês ou até um ano. Há casos de pessoas que trocam de fase ao longo do dia.

Diagnóstico
Para um paciente ser diagnosticado como portador do distúrbio é necessário apresentar, pelo menos, três características da doença, mas a avaliação torna-se dificultosa porque a bipolaridade tem semelhanças com a depressão.

O diagnóstico é realizado geralmente entre os 20 e 40 anos. No entanto, as crianças podem apresentar a alteração.

De acordo com Cecília, a família sente-se culpada por ter que assumir uma postura contrária ao da pessoa com bipolaridade. “Nos casos mais graves, os familiares têm que internar sem o desejo do paciente. Além disso, há uma medicação que deve ser usada”, explica.

E existe a relutância do portador. “O tratamento torna-se difícil porque o paciente custa reconhecer seu estado de mania. Um dos principais sintomas também é que o indivíduo acredita que está bem demais”, destaca.

Matéria publicada no Portal Satc.

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