A maioria das localidades de Araranguá não apresenta espaços para a prática de exercícios físicos, esportes e brincadeiras. Não há lugares ou opções de lazer gratuito para grande parte da comunidade. As praças públicas mais conhecidas são a Hercílio Luz, no Centro, e Cezário Cibien, na Cidade Alta.
Os locais, no entanto, necessitam de revitalização, manutenção dos brinquedos e colocação de mais bancos. Para a dona de casa Maria da Salete, que mora no bairro Lagoão, as oportunidades de lazer são restritas.
“Não existe lazer no bairro onde moro, nada, a não ser festas de igreja, alguma promoção, porque de outras formas não tem”, explica. A dona de casa Adriana Gomes vai para Criciúma para proporcionar diversão para as filhas.
“Deveria haver mais lazer para as crianças e para a gente mesmo. Às vezes, eu trago as meninas para a Cidade Alta, mas o problema é que tem muito usuário de drogas ali, então eu levo para Criciúma. Acho que não sou só eu, porque muita gente vê que não há lazer e viaja para outras cidades”, salienta.
O aposentado E.N, que não quis se identificar, conta que traz os netos quando pode para a praça do Centro, mas considera que há falta de cuidados com o ambiente.
“Os locais, além de serem poucos, são de péssima qualidade. Não passam óleo nos brinquedos, os balanços estão tortos”, enfatiza.
Segurança, eis a questão
Além da raridade de espaços para as crianças, os mais velhos não tem um lugar adequado para fazer uma caminhada. Um assunto que preocupa mais moradores do que o lazer é a segurança. O aposentado Arino Borges só vai ao Centro para fazer compras, por exemplo, porque teme o furto do carro.
“Até tem lugar para se divertir, mas a gente não pode mais sair de casa. Ness verão eu fui duas vezes para a praia só. Se fico na cidade, os ladrões assaltam na casa da praia; se vou para lá, eles assaltam aqui”, conta.
À espera de uma grande obra
Uma importante obra é a construção de um centro cívico entre as proximidades do bairro Cidade Alta, Mato Alto, Lagoão e Divinéia. A verba de R$ 800 mil para a construção da praça e sistema viário foi solicitada ao Governo Federal. Se aprovada, a previsão é que o projeto saia ainda no mandato do atual prefeito, ou seja, em dois anos.Alguns detalhes ainda estão sendo acertados.
“Pretendemos fazer ali uma grande praça, transferir a sede da prefeitura e de órgãos públicos para o local; fazer um estádio, uma arena multiuso para eventos, um pequeno terminal para a demanda de transporte, ciclovia e prolongamentos da rua Capitão Pedro Fernandes e estradas que compõe essa área. Será uma forma de atender melhor a comunidade”, ressalta o secretário do planejamento, Leonardo Tiscoski.
Reportagem publicada no Portal Satc.
Os locais, no entanto, necessitam de revitalização, manutenção dos brinquedos e colocação de mais bancos. Para a dona de casa Maria da Salete, que mora no bairro Lagoão, as oportunidades de lazer são restritas.
“Não existe lazer no bairro onde moro, nada, a não ser festas de igreja, alguma promoção, porque de outras formas não tem”, explica. A dona de casa Adriana Gomes vai para Criciúma para proporcionar diversão para as filhas.
Praça Hercílio Luz apresenta poucas opções à comunidade. |
O aposentado E.N, que não quis se identificar, conta que traz os netos quando pode para a praça do Centro, mas considera que há falta de cuidados com o ambiente.
“Os locais, além de serem poucos, são de péssima qualidade. Não passam óleo nos brinquedos, os balanços estão tortos”, enfatiza.
Segurança, eis a questão
Além da raridade de espaços para as crianças, os mais velhos não tem um lugar adequado para fazer uma caminhada. Um assunto que preocupa mais moradores do que o lazer é a segurança. O aposentado Arino Borges só vai ao Centro para fazer compras, por exemplo, porque teme o furto do carro.
“Até tem lugar para se divertir, mas a gente não pode mais sair de casa. Ness verão eu fui duas vezes para a praia só. Se fico na cidade, os ladrões assaltam na casa da praia; se vou para lá, eles assaltam aqui”, conta.
À espera de uma grande obra
Uma importante obra é a construção de um centro cívico entre as proximidades do bairro Cidade Alta, Mato Alto, Lagoão e Divinéia. A verba de R$ 800 mil para a construção da praça e sistema viário foi solicitada ao Governo Federal. Se aprovada, a previsão é que o projeto saia ainda no mandato do atual prefeito, ou seja, em dois anos.Alguns detalhes ainda estão sendo acertados.
“Pretendemos fazer ali uma grande praça, transferir a sede da prefeitura e de órgãos públicos para o local; fazer um estádio, uma arena multiuso para eventos, um pequeno terminal para a demanda de transporte, ciclovia e prolongamentos da rua Capitão Pedro Fernandes e estradas que compõe essa área. Será uma forma de atender melhor a comunidade”, ressalta o secretário do planejamento, Leonardo Tiscoski.
Reportagem publicada no Portal Satc.
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