Foto: Muitas paradas não têm abrigos muito menos sinalização |
População sente-se prejudicada com a falta da proteção principalmente em épocas como a atual em que a chuva e o calor excessivo tornam-se freqüentes.
Por Vanessa Irizaga
A falta de abrigos em paradas de ônibus traz dificuldade às pessoas que utilizam o transporte público em Araranguá. Os passageiros ficam expostos à chuva e sol enquanto esperam a condução.
A colocação de 30 coberturas em 11 bairros depende de licitação, que ainda não têm prazo para ser aberta. De acordo com o setor de engenharia da prefeitura, a estimativa é que a estrutura metálica com chapa de policarbonato custe aproximadamente R$5 mil.
“A obra deve ser custeada pelo Estado e município e vão ser feitos 30 abrigos para as paradas”, afirma o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Geraldo Mendes.
População à espera de melhorias
As coberturas seriam instaladas nos bairros Centro, Cidade Alta, Divinéia, Taquarussu, Coloninha, Urussanguinha, Jardim das Avenidas, Jardim Cibele, Operária, Morro dos Conventos e Lagoão.
Enquanto a obra não é posta em prática, o mecânico de bicicleta Orli Ferreira conta que as pessoas ficam expostas ao tempo. “Não tem placa de sinalização, não tem abrigo. Ficam, às vezes, cinco, seis pessoas idosas esperando ônibus na chuva e no sol”, conta.
A dona de casa Aparecida Justino é moradora do bairro Lagoão há dez anos e, além da queixa sobre a falta de abrigos, há a ausência de ações para a localidade.
“O Lagoão é desprezado; falta tudo: não tem uma farmácia, e ônibus no sábado e domingo não tem! Gosto dessa cidadezinha; ainda dá para viver em Araranguá, porque não há bandidagem”, desabafa.
De acordo com dados do site da empresa Viação Cidade, há três horários de no sábado, às 8h30min, às 10h30min e a partir das 12 h30min, mas no domingo não há ônibus.
O estudante Natã Gomes Ramos explica as dificuldades de um passageiro de ônibus. “Só tem uma parada de ônibus com cobertura no bairro. Nos dias de chuva você tem que levar guarda-chuva ou ficar embaixo de um mercadinho porque não tem a proteção”, ressalta. Matéria publicada no Portal Satc.