quarta-feira, 27 de abril de 2011

Grafite: expressão artística das ruas


Foto: http://bdfgrafit.blogspot.com/




Fotos: Vanessa Irizaga

 
Foto: http://blogdac30villalobos.blogspot.com/

Foto: http://www.clickfozdoiguacu.com.br/


Grupos que realizam a arte são pacíficos e pintam com a autorização do poder público. A pintura ganhou força na década de 70, mas atualmente os artistas convivem com o preconceito por causa das pessoas que picham locais nas cidades.


Por Vanessa irizaga

A arte do grafite pode ser observada em cidades como Porto Alegre, no paredão próximo à Praça do Gasômetro, e em Criciúma, no bar Espaço Magenta. A pintura é uma forma atual de expressão dos centros urbanos, realizada por fãs de hip hop e skatistas.

A arte das ruas é confundida com vandalismo
O grafite tomou força na década de 70, na cidade de Nova York, Estados Unidos, onde começou a ser difundida. No entanto, há registros de técnica semelhante no Império Romano.

Atualmente, o grafite sofre preconceito por parte da comunidade devido a pichações realizadas principalmente por jovens. Segundo a educadora da área de artes, Juliana Natal, o grafite tem diferenças importantes em relação às pichações.

“A arte quer passar uma mensagem e não agredir a população. Os grupos são pacíficos, o que não acontece na pichação, onde há uma disputa em relação a quem vai pichar o prédio mais alto, não estão preocupados com o desenho, com a cor e com a busca pelo belo”, explica.

A docente ressalta ainda que as pinturas têm foco na arte, enquanto a pichação é poluição visual. “A população confunde e tem preconceito. O caminho é conseguir que a técnica apareça na mídia”, frisa.

Técnica não tem espaço de destaque na cidade
Os artistas só pintam com a autorização do poder público. Para Juliana, a prática ainda está engatinhando em Criciúma e aponta São Paulo como o grande centro desta arte urbana.

A professora realizou um projeto com alunos da Satc que consistia na pintura de bancos, inspirada no grafite. “Não fizemos os bancos com spray, mas fizemos uma leitura do que seria o grafite, expressando as necessidades do educando”, conta.

Reportagem publicada originalmente no Portal Satc.

Dedicação e persistência para alcançar o sonho da estabilidade


Jair dedicou-se e conseguiu atingir seu objetivo.
Foto: Vanessa Irizaga


 

Novos concursos aguçam a vontade de muitas pessoas em conseguir um emprego, estabilidade ou mudar de trabalho. Para passar nas provas, além do preparo, é necessário determinação.


Por Vanessa Irizaga

A estabilidade do emprego público atrai pessoas em busca dos benefícios como carteira assinada, plano de saúde, férias garantidas, entre outros aspectos que variam entre instituições ou órgãos. Dois fatores podem ser decisivos para o candidato conseguir ir bem nas provas: a preparação e a persistência. O carteiro Jair Miranda, prestou um concurso público e passou.

“Resolvi fazer incentivado por um amigo. O fator que mais me chamou a atenção é que o teste exige meu nível de escolaridade. Além disso, oferece um salário digno para realizar meus projetos de vida”, explica.
Jair estudava seis dias por semana e de três a quatro horas por dia, em média. Começou a estudar há um ano para a prova. “Estou li muito, e não procurei fazer nenhum cursinho, pois não encontrei nenhum que suprisse as necessidades do concurso”, conta.

Dicas
O ideal é se dedicar de três a seis meses para se classificar em um concurso. A escolha de uma região com menos concorrência pode facilitar o bom resultado.

Segundo a diretora da QI Concursos Criciúma, Nilsa Santos da Rocha, as pessoas se saem melhor se estudarem trocando dúvidas com outras pessoas ou com o auxílio de um professor. “Você tira dúvidas e é bom, especialmente para as pessoas que já terminaram o ensino médio para relembrarem o conteúdo. No curso, os alunos refazem as provas anteriores”, explica.

Nilsa destaca, que a leitura de revistas e jornal é importante para o candidato estar atualizado sobre os assuntos do momento. E é importante não sobrecarregar no tempo destinado ao estudo.

“O concurso é sempre realizado nos domingos e não se deve estudar na véspera. As pessoas devem descansar no dia anterior. Na prova, fazer tudo o que sabe primeiro”, frisa.

Reportagem originalmente publicada no Portal Satc.

sábado, 16 de abril de 2011

Vegetarianismo: mais do que uma forma de alimentação, um estilo de vida

Victor é vegetariano por opção.


Farinhas e proteínas são componentes da dieta natural.
Fotos: Vanessa Irizaga

 

Pessoas preferem abdicar da carne vermelha e certos alimentos para manter uma dieta rica em proteínas e alimentos naturais para ter uma boa saúde.


Por Vanessa Irizaga

Muita gente não come carne e produtos de origem animal como leite, ovos ou embutidos e substitui os alimentos por outros como a soja, cereais, legumes, verduras e frutas.

Os adeptos ao estilo são chamados de vegetarianos, mas há diferentes grupos, como por exemplo, pessoas que não ingerem carne, mas comem derivados do leite e carne branca, como peixe. E há os mais radicais, que não se alimentam de nenhum produto proveniente de bichos.

Consciência e busca pelo corpo saudável
Victor Medeiros Costa é vegetariano há dois anos. Ele parou de consumir carne vermelha devido a problemas no estômago, mas também porque começou a sentir pena dos animais. Victor foi a uma nutricionista e pesquisou informações sobre alimentos para vegetarianos.

O rapaz está acostumado a seguir uma dieta mais natural e afirma que não sente mais vontade de comer carne vermelha. O peixe, porém, não está descartado da alimentação.

“Seu organismo fica mais saudável e quando você não come carne vermelha, pode evitar gordura. O vegetariano tem que comer proteína todo o dia”, explica.

A dieta de um vegetariano
No café da manhã, Victor bebe um suco natural ou de soja e come um sanduíche com queijo, um pão-de-ló ou bolo. Sempre depois dessa refeição, ele ingere uma fruta, como abacaxi ou laranja.

No almoço, o cardápio, se vai à academia, é peixe, pelo menos uma vez por semana, porque o tofu (queijo de soja) não vai estimular o crescimento. No prato tem ainda rúcula, alface, agrião, manga, arroz integral, abacaxi, queijo e soja. O alimento em flocos é misturada com molho de tomate ou transformada em guisado. O bife de soja também é outra forma de consumo.

No café da tarde, o jovem come quase os mesmos alimentos que no período da manhã, mas toma café preto. No jantar, come uma massa ou miojo com ovo cozido, salada, legume e gosta de misturar frutas e verduras. Ele toma pelo menos 1 litro de água por dia e muito suco.

Victor destaca que toma suplemento para conseguir ficar mais forte. “O vegetariano vai ter massa muscular, mas mesmo tomando suplemento vai passar mais trabalho para ganhar músculo”, explica.

Pesquisa de preços
O valor de produtos naturais pode ser talvez mais caro, mas tem vantagens. Na loja Naturalys, em Araranguá, a proteína texturizada de soja para bifes e a proteína isolada de soja para shakes e batidas custa R$5,00 cada 100 gramas.

A linhaça regula o colesterol e funciona como laxante e o preço é R$2,20 por 100 gramas. O arroz integral de 1 kg é R$3,90 e a granola custa R$1,30, por 100 gramas também.
Para que quer saborear uma sobremesa, a loja vende biscoitos de fibra por R$2,00 e salgadinhos de alho e missô ou queijo por R$2,30.

Cardápio balanceado e acompanhamento médico
De acordo com a nutricionista Letícia Nino D. Sánchez, a dieta de um vegetariano deve ser a mais variada, com o consumo de ovos, leite e proteína texturizada de soja, além de frutas, verduras e legumes.

Para a nutricionista, a soja não se iguala à carne. Há nutrientes com a vitamina B12 que não são encontradas em vegetais. O ideal é complementar a soja com outro alimento.

“Nem todo mundo pode ser vegetariano; crianças, em fase de crescimento, e nem pessoas que têm câncer e estão em tratamento. Quem pretende ser, precisa fazer avaliação para mudar o cardápio e exames periódicos de seis em seis meses, após a decisão”, lembra.

Reportagem publicada no Portal Satc.

Trecho inacabado da Avenida 15 de Novembro será concluído neste ano

Parte da estrada deverá ser pavimentada ainda em 2011, desafogando o tráfego de veículos da Avenida Sete de Setembro e melhorando o desenvolvimento da cidade.



Fotos: Vanessa Irizaga
Parte da estrada deverá ser pavimentada ainda em 2011, desafogando o tráfego de veículos da Avenida Sete de Setembro e melhorando o desenvolvimento da cidade.

Por Vanessa Irizaga

O trecho da 15 de Novembro localizado entre os bairros Aeroporto e Lagoão, será pavimentado ainda este ano. A ação trará benefícios tanto para os moradores, que sofrem com o estado da estrada, quanto aos demais habitantes da cidade, que terão uma via de acesso fácil à localidade.

A estrada deve receber sinalização e uma ciclovia. A obra deve custar R$10 milhões, mas ainda não passou por processo licitatório.

Para a moradora Antônia Figueiredo, o calçamento na estrada vai beneficiar a região que há tempo sofre com problemas nas ruas esburacadas do bairro.

“Quando chove, os carros não respeitam e acabam sujando e ainda tem risco de um veículo ir para cima da gente”, relata.

O carteiro Hélio Rocha aponta a ausência de sinalização na estrada como mais um dos problemas.
“O trecho é muito esburacado e à noite é perigoso porque não tem iluminação. Para os moradores vai valorizar o lugar e para o restante da cidade será uma via de acesso rápido, porque terá asfalto”, explica.

Trânsito da Sete desafogado
O tráfego de veículos da Avenida Sete de Setembro será desafogado com a pavimentação na 15 de novembro. Devido ao costume, e por ser calçada, a estrada é o principal acesso que os motoristas possuem para chegar aos bairros. Cerca de cinco mil carros trafegam por dia na via.

Além do trecho descrito, há um projeto que idealiza a pavimentação da via da rua Dorvalina Broca, Lagoão/Mato Alto, até o bairro Polícia Rodoviária. No total, os custos da obra chegam a R$ 25 milhões.
Segundo o secretário municipal de administração, Daniel Viriato Afonso, a obra integrará a comunidade.

“Ainda é apenas um projeto, mas o foco é ampliar o acesso da população da localidade ao centro do município”, explica.

Matéria publicada no Portal Satc http://migre.me/4gjTo.

Rinite Alérgica: mudança do clima e contato com poeira desencadeiam sintomas

 

Foto: Jornal Cidade

Limpeza da casa pode diminuir riscos de agravamento dos sintomas comuns como coceira e espirro.


Por Vanessa Irizaga

O inverno e a primavera são épocas propícias para o aparecimento dos sintomas da rinite alérgica, tais como coriza, coceira e espirros. As mudanças bruscas do tempo podem estimular as aparições.

De acordo com o otorrinolaringologista Ronaldo Costa, a melhor forma de combate ao agravamento do quadro é a limpeza da casa. “Não ter muitos objetos que acumulem poeira como tapetes e bichos de pelúcia ajuda bastante. O quarto de quem tem rinite alérgica precisa ser arejado e é necessário virar o colchão e limpar bem a cama, livros e revistas”, ressalta.

Fora de casa, porém, é mais difícil seguir as recomendações devido ao contato com poluição. “O choque térmico do corpo, que estava em um lugar frio com ar condicionado e vai para um ambiente de calor facilita o aparecimento dos sintomas”, lembra.

Ainda, segundo o médico, o tratamento para rinite é à base de medicamentos, mas pode ser mais eficaz se iniciado antes de abril e de outubro, mas o procedimento varia de pessoa para pessoa.

Reportagem publicada no Portal Satc http://migre.me/4gjOA .