quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Lixo Eletrônico de escolas municipais terá destino certo



Fotos: Vanessa Irizaga

 

Carcaças de computadores e outros objetos serão recolhidos pela administração e mandados para as capitais catarinense e gaúcha. Se houver sucesso, a iniciativa pode se estender para a população em geral.


Por Vanessa Irizaga


Monitores, teclados, chips e demais materiais eletrônicos que têm defeito ou estão estragados nas escolas municipais devem ser recolhidos pela prefeitura e enviados a Florianópolis ou Porto Alegre. A medida será realizada quando o ano letivo deste ano tiver início.

De acordo com a coordenadora de projeto da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, Sílvia Ceron, há 12 escolas municipais e muitas instituições de ensino fundamental são beneficiadas pelo Programa nacional de Informática na Educação (ProInfo).

Os estabelecimentos ganham laboratório de informática ou apresentam computadores.

“O ProInfo não dá computadores ao ensino básico (anos iniciais), então as escolas infantis reaproveitam micros já usados pelos estabelecimentos de ensino. As escolas contempladas ganharam novos equipamentos e estão se desfazendo dos computadores estragados, sem reaproveitamento”, explica.

Quanto aos micros com defeito das escolas e órgãos estaduais, o material é recolhido e enviado a Florianópolis para ser leiloado.

Iniciativa
A prefeitura recolheu também computadores com falhas dos setores internos como secretarias para mandar para um local apropriado. O lixo eletrônico existente na administração vai encher um caminhão, conta o engenheiro agrônomo, Luiz Leme.

“Temos que cadastrar - cada material vem com um número de identificação - para fazer a relação dos equipamentos. Se der certo, tentaremos abrir a campanha para outras instituições. Uma sugestão de projeto seria orientar a comunidade para se dirigir a um espaço apropriado na prefeitura e trazerem o computador com defeito”, afirma o profissional.

Responsabilidade ambiental
Leme destaca a responsabilidade das empresas em dar um destino correto à mercadoria que produzem. “As indústrias têm que se preocupar com o local para onde vai o produto que fabricam. A Coca-Cola, por exemplo, está voltando a fabricar a garrafa de vidro retornável, mesmo comercializando a embalagem de plástico”, explica.

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