sábado, 30 de outubro de 2010

Série alia passado e futuro em trama vivida por herói adolescente


Livro Percy Jackson e os Olimpianos mistura adolescência e mitologia nas histórias dos quatro livros, atraindo não só crianças, mas adultos fascinados com os mitos.

 

Por Vanessa Irizaga 

 

E se você acordasse de manhã para trabalhar ou ir à escola e descobrisse que ganhou superpoderes? Qual seria a primeira que coisa que você faria?

"Eu salvaria as pessoas que estivessem me perigo", afirma a estudante de curso técnico Ana Paula Menegon. A colega, Gabriele Bis Meller, é empenhada na questão ecológica. "Salvaria o planeta, o meio ambiente", explica.

Já o aluno Rafael Schulter seria um herói altruísta, faria o bem à humanidade. "Acabaria com a desigualdade social", conta. Pelo menos na ficção os desejos dos jovens podem acontecer, como ocorre na série Percy Jackson e os Olimpianos.

A trama conta as aventuras vividas pelo adolescente do título, que além dos problemas pessoais, envolve-se em um universo mágico, onde lendas da Grécia Antiga ganham vida diante dos olhos do leitor e, com o lançamento do primeiro filme da saga, perante a visão do telespectador.

Mitologia e amadurecimento em uma só história
A obra do escritor narra a vida de Percy, um garoto problemático e que já foi expulso das escolas várias vezes. Um dia descobre ser filho de Poseidon, o deus grego dos mares, e recebe a missão de executar tarefas dignas de "um trabalho de Hércules". Com a ajuda dos dois melhores amigos, sai em sua jornada para recuperar o raio-mestre de outra divindade, Zeus, instrumento em poder de um mal-feitor.

A história cativa crianças pela fantasia que apresenta e pela identificação com o personagem central, um menino de 12 anos, que estuda, tem problemas com a mãe, não tem convívio com o pai biológico, tem amigos, além da figura do herói.

Os adultos têm interesse no livro devido à retomada de histórias da Antiguidade grega, época durante a qual foram sendo desenvolvidas a literatura, o teatro, as demais artes e a tradição de se contar histórias de geração para geração, tramas sobre monstros como a medusa, a mulher dos cabelos de serpentes, ou o Olimpo, lugar onde os deuses moravam e de onde decidiam o destino dos humanos.

A vendedora da seção de livros da Fátima Esportes de Araranguá, Bianca da Silva, afirma que os cinco livros (o Ladrão de Raios, O Mar de Monstros, A Maldição do Titã, A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano) estão entre os mais vendidos da loja.

"Tanto criança quanto adulto compram os livros. Vende tão bem quanto Harry Potter vendia. A única diferença é que fala mais sobre mitologia grega. Quem já assistiu ao filme procura a sequencia do livro. Muita gente que leu o livro acabou vendo o filme", explica Bianca.

Versão cinematográfica
A versão cinematográfica do primeiro filme não agradou alguns fãs pela mudança do ritmo e de elementos na narrativa. Tal fato não é inesperado, porque em outras séries de livros famosos também ocorreu o problema.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um Descuido e um Acidente Grave com uma Criança

Casos de crianças que tiveram parte do corpo queimado são um alerta para que pais se mantenham sempre vigilantes e evitem que as crianças tenham contato com produtos inflamáveis.

 

 Por Vanessa Irizaga

As crianças a partir de um ano começam a andar e percorrer todos os espaços da casa, saindo facilmente do controle dos pais. Muitas vezes é nessa circunstancia que acidentes acontecem e, dependendo da situação, marcam física e psicologicamente a vida de todos.

Em Criciúma há casos recentes. Uma menina de 10 anos estava brincando com as amigas no sábado, dia 23, em casa. A mãe estava na residência, mas distraiu-se por instantes e ocorreu o incidente.  A garota teve 30% do corpo queimado e foi levada para o Hospital Joana Gusmão, em Florianópolis.

A menina passou por uma cirurgia ontem, e a prima Priscila Leonor resolveu arrecadar dinheiro com amigos e conhecidos para repassar a família. Priscila vai visitar os pais na próxima sexta-feira. “Não sei ao certo o que ocorreu, mas estamos ajudando a família”, disse.

Um menino de um ano foi levado para o Hospital Infantil Santa Catarina com queimaduras graves. O motivo é que o pequeno estava brincando com solvente inflamável e o produto explodiu em sua mão.

Acidentes caseiros
Na maioria dos casos as vítimas aparecem com queimaduras provocadas pelo contato com água quente de utensílios domésticos, como panelas, ou acesso a objetos inflamáveis.

“Nós prestamos os primeiros-socorros e nos casos graves encaminhados para Florianópolis. As crianças estão conhecendo o mundo: ela acaba fazendo algo e você não consegue evitar. Às vezes não há como prever acidentes”, explica a gerente de enfermagem do Hospital Santa Catarina Patrícia Ribas.  

No entanto, a profissional ressalta que os pais precisam ter cuidados, como não permitir que a garotada manuseie álcool ou produtos perigosos. E, de acordo com Patrícia, a cozinha é um dos lugares que apresenta mais elementos prejudiciais aos pequenos.

“O tratamento é doloroso. Muitas vezes, dependendo da queimadura, a pele perde a camada protetora e é mais propícia a infecção”, destaca a gerente de enfermagem.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Estágio proporciona experiência e profissionalismo para estudantes

O estágio é uma oportunidade para os estudantes agregarem conhecimentos sobre a carreira que pretende seguir, e um diferencial do empregado no mercado de trabalho. 

 

Por Vanessa Irizaga


Segundo dados do Centro de Integração Empresa Escola de Santa Catarina (Ciee), 63% de 992 estagiários que participaram de uma enquete acreditam ser a experiência o fator mais relevante em um trabalho.

Aline Garcia trabalha na Associação Empresarial do Vale do Araranguá (Aciva) há dois anos como efetiva, mas começou como estagiária. A jovem estava cursando Administração e trabalhando no primeiro estágio. A coordenadora de Aline foi quem a estimulou a mandar o currículo para a empresa. Mesmo com o emprego garantido, a profissional tem planos empreendedores para o futuro.

"Meu marido, eu e um sócio estamos querendo abrir uma construtora. Vamos tentar desenvolver essas atividades fora do horário de nossos trabalhos", destaca.

Empresas buscam trabalhadores para áreas administrativas
A Lei 11.788/08 determina que as empresas precisam ter uma cota de estagiários no número total do quadro de funcionários. As empresas que desejam receber estagiários do sistema do Ciee precisam se cadastrar, mas nem todas tem interesse.

Os estudantes que pensam em se cadastrar no Ciee devem ter frequência escolar regular, estarem matriculados e frequentando escolas de Ensino Médio, Técnico ou Superior. A idade mínima para participar é 16 anos.

Segundo a coordenadora do Ciee de Araranguá, Tatiane Lourenço de Souza dos Santos, as empresas procuram com mais freqüência profissionais para os setores de administração e contabilidade, e pessoas que ainda estejam cursando o ensino médio.


"O aluno que ainda está no colégio tem uma área de atuação mais ampla, enquanto os que possuem curso técnico ou superior têm que trabalhar numa área mais específica", explica.

No entanto, há casos em que o estagiário descobre no trabalho que não quer seguir a carreira na qual se especializou. Também ocorre o inverso, quando os estudantes estão indecisos, acabam fazendo um estágio, gostando e optam por começar uma faculdade ou curso técnico.

"O objetivo do estágio é mostrar para a empresa que o aluno tem capacidade para ser efetivado", declara a coordenadora.


domingo, 24 de outubro de 2010

Música influencia jeito de se vestir de jovens catarinenses






Se você não gosta do Estilo Colorido, pare de ler AQUI mesmo. Se  adora esse jeitão de se vestir, é para você mesmo essa reportagem. Boa leitura! Crianças, adolescentes e alguns adultos copiam o estilo apresentado por bandas e cantores e o resultado são looks diferentes e coloridos.

 

Por Vanessa Irizaga


Desde muito cedo os jovens imitam as outras pessoas. Na infância, as crianças vestem-se com as roupas dos pais e, na pré-adolescência, meninos e meninas enturmam-se com outros pelos gostos em comum, tais como esportes, livros, cinema ou música.

Um tipo de música denominado happy rock tem feito a alegria de fãs em todo o país. A maneira de se vestir de músicos pertencentes ao gênero influenciam a moda de jovens e crianças. As bandas que ditam a moda colorida são Restart, Cine, Hori, Evo 84 e McFly. O visual de bandas emos como Fresno e NXZero também é copiado pelos catarinenses.

A estudante Camila Ignácio afirma adorar a Restart e as roupas. "Gosto muito da música deles, e me visto assim para todo mundo olhar", ressalta a garota. Já a prima de Camila, Bruna Ignácio, tem um visual parecido com cantores das bandas. "Uso porque é moda e é legal", diz a menina.

As alunas Caroline Oliveira e Gabriela Carvalho são verdadeiras fãs da moda. Carol, como gosta de ser chamada pela turma, tem três calças coloridas. "Eu gosto muito. Tu tens que ter um estilo", destaca Caroline, que curte também a cantora Avril Lavigne. "Gosto do estilo do Restart. A gente - Gabriela e as amigas - sonha com eles", conta a adolescente.

Calças, tênis, óculos, pulseiras e muita cor
A palavra-chave da composição do look é a mistura de cores. O vendedor Luis Ricardo da Silva afirma que há uma boa procura pelas calças.

"Nós trouxemos poucas para ver como vendia. Tinhámos nas cores vermelha, rosa e verde e agora só temos a amarela, a azul e roxa. A peça é unissex, mas são as meninas entre 14 e 16 anos que mais compram". A calça pode custar entre R$ 60, 00 a 70,00.

O universitário Gildeão Antônio Prestes tem quatro calças coloridas e mandou fazer as peças, ao invés de adquirir a roupa em uma loja. "Eu queria fazer meu próprio estilo. Eu vi a banda Restart no youtube e gostei das calças que usavam", conta. O acadêmico não segue modismos e diz que se veste para sentir-se bem.

O item indispensável dos coloridos é o tênis. Marcas como Nike e Adidas tem criado calçados coloridos, fazendo a festa dos apreciadores da moda. "É o que mais vendem. A gente vende 50 pares por mês", destaca a vendedora Franciele Scarpani.

Os tênis da marca All Star são usados há muito tempo pelos jovens, sendo um sucesso entre fãs de cantores, principalmente os de Rock'n Roll. “Sempre vendeu bem. A cor preta é a que mais sai”. A loja vende entre 70 e 80 pares mensalmente.

O estudante Luiz Eduardo Cardoso Santos ressalta que sempre gostou de happy rock, mas se interessou por influência de amigos. "Todo mundo falava das bandas e então comecei a gostar". Luiz conta que conseguiu chegar perto do vocalista Restart, o Pe Lanza, em um show realizado em Tubarão.

O óculos clássicos da marca Ray Ban Wayfarer foram a febre nos anos de 1950 e com a nova mania, voltam com força total. A funcionária Jureci Cruz da Conceição ressalta que na ótica em que trabalha o óculos é muito vendido, principalmente para garotas de 14 anos e crianças.

"No momento é o mais procurado. O que mais vende é o preto, tanto que não tenho mais nenhum", explica Jureci. O acessório é utilizado contra os raios de sol, mas há pessoas escolhendo a armação para mandar fazer os óculos de grau.

Para finalizar o look, há as pulseirinhas semelhantes a fios de telefone, em diversas cores. “Os brincos e os óculos coloridos também tem boa saída”, destaca a comerciante Sonaira de Oliveira. "O brinco da personagem Vanessa, da novela Escrito nas Estrelas, também está vendendo muito", lembra.

sábado, 23 de outubro de 2010

O Defensor dos Frascos e Comprimidos

Por Vanessa Irizaga

Já ouviu alguém dizer: "Ah, porque a fulana ou o ciclano é defensor dos frascos e comprimidos"? Pois, é, às vezes a gente acaba fazendo esse papel mesmo. Não sei se isso é positivo- tah, você está defendendo alguém em quem acredita ou um amigo- mas também, ao mesmo tempo, não está se intrometendo no que não lhe diz respeito?

Acho que o problema de algumas pessoas (e o meu também, hehe) é que acabam assumindo para si as preocupações de outros e vivenciando novamente o que já passaram em alguns episódios desta vida. Sabe, você tenta não se estressar com as coisas que as pessoas falam ou fazem, mas, às vezes, não adianta: fica braba, fica "abafada". Eu sei que não se pode estar se enervando, que as pessoas tem que respirar fundo antes de fazer qualquer coisa, não ligar para bobagens...mas olha, como é difícil!

Tento não fazer julgamentos, e quando tomo decisões tento agir de forma justa e de acordo com o que acho correto, de acordo com meus princípios. Infelizmente e, doa a quem doer, sou sincera e teimosa demais, e isso acaba estragando as coisas. Porém, nunca vou deixar de ajudar um amigo ou alguém que esteja precisando conversar ou só de alguém que o escute. 

E perdoe minha grosseria, caro leitor, mas defendo meus amigos com unhas e dentes, mesmo que- rsrsrs- acabe me decepcionando com algumas pessoas depois. Claro que você precisa puxar a orelha também, pois que tipo de amigo é se só concordar. Acho que tem que avaliar a situação para não cometer injustiças com ninguém. Porque, na verdade, o resto você vai aprendendo com as situações, com as pessoas e com os próprios "tombos" (pior que, por vezes, é literalmente, ai)

Um abraço pessoal, bom final de sábado e que venha a segunda-feira de novo- e sem ressaca nem mau-humor, por favor...XD





sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Escola promove o desenvolvimento intelectual de alunos com deficiência




 Jovens surdos, com problemas na visão ou mentais recebem acompanhamento que contribui não só para a educação dos estudantes, mas para o crescimento individual.

 

Por Vanessa Irizaga


A inclusão de alunos portadores de deficiência nas instituições de ensino é umas das questões mais discutidas entre especialistas da educação. Há uma grande diferença entre o que é defendido por estudiosos e o que realmente acontece no dia-a-dia dos colégios.

A Escola Básica São Cristóvão consegue desenvolver um trabalho com crianças e jovens de inclusão social, contribuindo para que os alunos superem as limitações a cada nova aprendizagem.

A instituição realiza o ensino regular de 1ª a 8ª série e uma educação especial com crianças e jovens de 9 meses até 19 anos portadores de deficiências como surdez, cegueira, algumas síndromes, paralisia ou problemas mentais.

A escola é pólo em educação especial porque é a única que possui um sistema de Serviço de Atendimento Educacional Especializado (Saed) em Deficiência Mental (DM), Deficiência Visual (DV) e Deficiência Auditiva (DA) na própria instituição. Os estudantes permanecem nos colégios em que estudam durante a manhã ou à tarde e no turno inverso frequentam à escola.

Integração e estímulo como diferencial de aprendizagem
O estabelecimento de ensino promove a integração dos alunos com deficiência e o restante dos estudantes dentro da sala de aula. Em turmas de alunos entre 13 e 15 anos há duas professoras: uma docente para educar os alunos sem deficiência e uma intérprete para orientar os jovens com surdez.

A professora Maria Teresa Marchese Silva, que leciona para deficientes auditivos na escola, afirma que muitas famílias não sabem a linguagem de sinais e se comunicam por meio de gestos do cotidiano. “Nós damos cursos na escola para que a comunidade aprenda a linguagem. As pessoas dizem que a pessoa surda é irritada, mas é que muitos não entendem o deficiente”.

A docente destaca que noções simples como a troca do horário de verão é algo dificilmente entendido pelos alunos devido à falta de estímulo da família e da complexidade de compreensão de teoria. “Na aprendizagem, você tem que esmiuçar, tem que dar exemplos para ver se ele consegue compreender”, destaca.

Muitos estudantes têm dificuldade em realizar funções que, para uma criança sem nenhuma limitação, são consideradas simples. E a situação torna-se mais dificultosa quando o aluno não frequenta uma escola antes de receber a educação especial no bairro São Cristovão.

Alunos de municípios da região freqüentam a escola
Segundo a diretora da instituição, Deonilde Texeira, muitos estudantes vem de famílias desestruturadas de municípios vizinhos de Criciúma, tais como Forquilhinha, Cocal do Sul, Nova Veneza e Içara. “Não tem outro lugar para estudantes com estes tipos de problemas. Que escola vai pagar um professor para dar aulas para quatro alunos?”, questiona.

Cada turma tem uma faixa etária. Na 1a e 2a séries têm alunos com idades entre 6 e 9 anos. Na 3ª série há estudantes maiores de 12 e 13 anos. O estudante Paulo da Silva dos Santos estuda há dois anos na escola. O rapaz de 19 anos mora em Forquilhinha e é filho adotivo de um casal.

“Sou cego desde que nasci, mas não preciso de muita ajuda para andar”, destaca o jovem. O estudante cursou sete anos em um colégio normal, e ficou um ano sem estudar, o que atrasou a escolaridade dele.

Metodologia aplicada no ensino
Há um documento que contém informações sobre cada discente. Nesse mesmo laudo consta o tipo de deficiência que o jovem apresenta. O estudante é encaminhado para a instituição por um médico e depois passa por avaliações da Gerência Regional de Criciúma e da Fundação Catarinense de Educação Especial.
As atividades desenvolvidas dependem das recomendações descritas no laudo.

Na instituição, há jogos educativos confeccionados pelas professoras para estimular a mente das crianças. As salas são pintadas com cores neutras e possuem rampas de acessibilidade para os alunos cadeirantes.

No entanto, o estabelecimento de ensino não possui ajuda financeira, apenas contribuições de empresas como a Arco-íris, que cedeu tintas para a pintura de salas. Os custos da escola com brinquedos, material elétrico, telefone, entre outros gastos chegam a R$ 900,00 por mês.

A Escola Básica São Cristóvão tem 271 alunos e dentre os estudantes há 21 com algum tipo de síndrome (Turner e Down), 29 portadores de deficiência visual e 31 alunos com limitação auditiva. Muitos jovens têm problemas mentais associados aos problemas já citados.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Grupo de ajuda dá assistência a pessoas que desejam parar de fumar

Psicólogos de unidades de saúde de Criciúma realizam sessões para dependentes do cigarro largarem o vício e melhorar o relacionamento no trabalho e com a família.


Por Vanessa Irizaga


A dependência do cigarro afeta não só o fumante, mas sim os familiares da pessoa e o vício estende-se para o ambiente de trabalho. Criciúma tem 40 mil fumantes e, para tentar ajudar a população dependente da nicotina, uma equipe de 30 profissionais atua em unidades de saúde e no Caps realizando o acompanhamento às pessoas que desejam parar de fumar.

A iniciativa é o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, realizado pela Secretaria de Saúde. A população inscrita participa de uma sessão por semana, que tem a duração de uma hora e meia, e é realizada no turno da manhã ou à tarde, conforme a disponibilidade do paciente. As turmas têm entre 15 e 20 alunos.

Em cada encontro, além da troca de experiências entre alunos e o psicólogo, há a abordagem de um tema, tais como a mudança de atitudes do fumante e as consequências para o paciente depois de parar de fumar. O tratamento inclui remédios repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), depois da pessoa ser submetida à avaliação médica.

O perfil de quem freqüenta as sessões é de pessoas que fumam duas a quatro carteiras de cigarros por dia há 30 anos, um público misto - tanto homens quanto mulheres - que procuram ajuda muitas vezes quando já sentem as conseqüências do efeito do cigarro no corpo.

“Apesar da diminuição do número de fumantes no país, a OMS aponta o aumento de fumantes do sexo feminino devido a fatores como a dupla jornada de trabalho”, explica a coordenadora do Programa, Andréia Sharon Salomão Netto.

Segundo a psicóloga Miriam Daros Ducioni, a procura pelo programa é grande. “Muitas pessoas procuram ajuda porque se sentem discriminadas por serem fumantes. Um fator bem importante é a família, que insiste ou reclama para o indivíduo deixar de fumar. No local de trabalho muita gente sente vontade de fumar e não pode”, ressalta a profissional.

Para se inscrever no programa não é necessário ir pessoalmente até o local, porque o site do governo municipal (clique aqui) disponibiliza a inscrição via internet. O grupo de ajuda existe há dez anos.

domingo, 17 de outubro de 2010

Uma jovem estudante, uma grande vencedora


A universitária Maryele Marcolino Cardoso passou por vários momentos difíceis desde a infância, mas enfrentou as dificuldades com persistência e muita alegria de viver.
Por Vanessa Irizaga
Há muita gente que, mesmo passando por dificuldades, não perde a força de vontade e vive cada dia com a perseverança de melhorar ainda mais. Guerreiros de espírito, homens e mulheres que são verdadeiros exemplos de vida estão espalhados por todo o país e, muitas vezes, acabam levando alegria a outros do ambiente em que estudam ou trabalham.

A estudante Maryele Marcolino Cardoso é uma dessas pessoas que enfrenta os empecilhos da vida com muita força interior não deixando a alegria de lado. Mary, como é chamada pelos colegas e amigos, é uma jovem universitária de Jornalismo em busca da realização dos sonhos e da superação das próprias limitações.

A moça nasceu com um problema que dificultou a locomoção durante boa parte da infância e adolescência. A mãe de Mary havia sofrido uma queda durante a gravidez e a estudante acredita que o fato talvez tenha contribuído para o desenvolvimento da enfermidade.

Maryele tem pseudartrose na perna esquerda, doença que compromete a regeneração dos ossos nas articulações e fragiliza a estrutura. A garota ainda pequena teve que implantar a ilizarof, um aparelho de ferro na perna e passar por 11 cirurgias. “Minha mãe sempre esteve do meu lado, buscando os melhores tratamentos, que não eram fáceis, muito longos, mas sempre me dando força”, conta.

Muletas, gesso e recordações
A universitária lembra-se de momentos agradáveis de quando era pequena, mas se lembra também de um episódio em que se sentiu discriminada por um professor de educação física. O docente falou para os outros colegas afirmações sobre os portadores de necessidades especiais em geral que a deixaram magoada na época.

“Falta muita conscientização das pessoas, porque o deficiente, muitas vezes, é visto como o coitadinho e que não consegue trabalhar e nem ter uma família. As pessoas não sabem como tratar e como é a vida de um deficiente”, destaca Mary.

Como sempre esteve envolvida com questões médicas e por ser, como Mary mesma diz “muito moleca”, quando entrou finalmente na adolescência ainda brincava de boneca e nem ligava para garotos.   “O adolescente já tem aquela insegurança e ter um ‘motivo’ a mais de certa forma contribui mais ainda. Com o tempo, tu vais ganhando personalidade e essas coisas vão mudando”, afirma.

A estudante tem também Neurofibromatose, doença que provoca manchas na pele e tumores benignos ou malignos. Em fevereiro deste ano, Maryele descobriu que tinha um pequeno caroço na perna e procurou o médico, que tranqüilizou a garota.

Desafios
No entanto, quando a estudante viajou a São Paulo para continuar a avaliação médica, o outro profissional a fez desistir de uma cirurgia e remarcar o procedimento para realizar no outro estado. Mary fez a cirurgia e na biópsia foi constatado que Mary tinha um tumor maligno. E fez mais uma operação para retirar parte do câncer no dia 23 de setembro.

Agora a garota espera a resposta dos médicos, porque talvez tenha que fazer sessões de quimioterapia, mas Mary está otimista, porque há possibilidade de que só a cirurgia tenha removido o tumor maligno. Mesmo assim, a moça tem que procurar um oncologista para realizar um acompanhamento.

Atleta e blogueira
Maryele tem algumas paixões na vida. “O ano passado veio a oportunidade de fazer caratê e como eu era apaixonada por lutas, eu resolvi fazer. Me apaixonei pela filosofia e comecei a praticar. O caratê foi um grande desafio. Mas só trouxe benefícios e quero levar para toda a minha vida”, elucida. Mary também participa do grupo de handebol de cadeirantes da Satc.

A universitária quer conciliar a carreira de desportista com o trabalho de jornalismo.  “Quero um dia casar, ter filhos, mas daqui há uns dez anos. O que eu penso mais é na carreira”, ressalta.

A moça criou há um tempo o blog Palavra de Guria, onde escreve sobre experiências, livros e ainda poesias próprias. Mary pensa ainda mais longe: quer  publicar uma biografia, contando a trajetória de vida.
“Desde pequena eu gosto de escrever histórias que eu já tinha passado ou que haveria de passar, porque eu não tinha acabado o tratamento médico”. Força de vontade e determinação não vão faltar para que Maryele alcance todos os objetivos que deseja.

Para início de Conversa...

Olá, bem, é a primeira vez que escrevo em um blog, então perdoe a falta de jeito em minhas primeiras postagens, mas farei o possível para não tornar os textos chatos ou pouco atrativos. Como você pode ter observado em Quem sou eu, sim, caro leitor, eu sou estudante de um curso que, nos últimos tempos, está sendo muito comentado: Comunicação Social/Jornalismo.

Acho que todo mundo- tá bem, não vou generalizar- que estuda ou trabalha na área tenta fazer um pouco de "Jornalismo Verdade". Mas os jornalistas se deparam muitas vezes com tanta dificuldade que deixam de ouvir as duas partes conflitantes de uma mesma história, lutando contra o tempo para concluir a matéria ( na internet) ou porque não há espaço (isso no caso do jornal ou no rádio).

Na verdade, não cresci sabendo já o que queria fazer, assim como muitas pessoas. Durante muito tempo quis ser atriz, mas de teatro. Aí minha sede por leitura me aproximou ainda mais do gosto por escrever, uma de minhas paixões. Foi aí que me passou pela cabeça Jornalismo e pensei muito no assunto, só que havia dois grandes empecilhos: eu morava na capital  de um Estado (tchê! adivinha qual?!) onde as vagas eram disputadíssimas e  eu nunca tive condições de pagar uma faculdade. E outra coisa: eu sempre fui muuuito atrapalhada com a tecnologia e digitava muito mal.

Mas consegui a vaga pelo Prouni e comecei a estudar o que tanto almejava aqui em Santa. Isso só me fez crescer como pessoa e passar por experiências construtivas - muitas difíceis sim, mas necessárias. Estou em uma fase muito boa e de crescentes descobertas na vida profissional.

Este blog foi feito para ressaltar um ponto relevante e em expansão da cidade em que moro: a educação. Com a vinda da Ufsc,  IFET, e um possível projeto de um bairro universitário aqui em Araranguá o município tende a crescer ainda mais nesse sentido.

A cidade tem aquela brisa de mar, comparada a muitas localidades da região é um muncípio "calmo", é um bom lugar para criar os filhos (não tenho descendentes ainda, só para esclarecer), ainda com os problemas que apresenta.

Enfim, aqui você confere notícias variadas sobreo municípiop e região, com mais enfoque, porém, na questão da educação por aqui. Um boa semana, leitor.