quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um Descuido e um Acidente Grave com uma Criança

Casos de crianças que tiveram parte do corpo queimado são um alerta para que pais se mantenham sempre vigilantes e evitem que as crianças tenham contato com produtos inflamáveis.

 

 Por Vanessa Irizaga

As crianças a partir de um ano começam a andar e percorrer todos os espaços da casa, saindo facilmente do controle dos pais. Muitas vezes é nessa circunstancia que acidentes acontecem e, dependendo da situação, marcam física e psicologicamente a vida de todos.

Em Criciúma há casos recentes. Uma menina de 10 anos estava brincando com as amigas no sábado, dia 23, em casa. A mãe estava na residência, mas distraiu-se por instantes e ocorreu o incidente.  A garota teve 30% do corpo queimado e foi levada para o Hospital Joana Gusmão, em Florianópolis.

A menina passou por uma cirurgia ontem, e a prima Priscila Leonor resolveu arrecadar dinheiro com amigos e conhecidos para repassar a família. Priscila vai visitar os pais na próxima sexta-feira. “Não sei ao certo o que ocorreu, mas estamos ajudando a família”, disse.

Um menino de um ano foi levado para o Hospital Infantil Santa Catarina com queimaduras graves. O motivo é que o pequeno estava brincando com solvente inflamável e o produto explodiu em sua mão.

Acidentes caseiros
Na maioria dos casos as vítimas aparecem com queimaduras provocadas pelo contato com água quente de utensílios domésticos, como panelas, ou acesso a objetos inflamáveis.

“Nós prestamos os primeiros-socorros e nos casos graves encaminhados para Florianópolis. As crianças estão conhecendo o mundo: ela acaba fazendo algo e você não consegue evitar. Às vezes não há como prever acidentes”, explica a gerente de enfermagem do Hospital Santa Catarina Patrícia Ribas.  

No entanto, a profissional ressalta que os pais precisam ter cuidados, como não permitir que a garotada manuseie álcool ou produtos perigosos. E, de acordo com Patrícia, a cozinha é um dos lugares que apresenta mais elementos prejudiciais aos pequenos.

“O tratamento é doloroso. Muitas vezes, dependendo da queimadura, a pele perde a camada protetora e é mais propícia a infecção”, destaca a gerente de enfermagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário